Dom Ricardo começou a homilia destacando que só será possível encontrarmos a verdadeira alegria e refúgio quando formos transparentes, reconhecendo o que somos e não tendo medo de fazer o que fez o leproso no Evangelho, que pediu de joelhos ao Senhor: “Se queres, tens o poder de curar-me”.
“Precisamos reconhecer que a cura da nossa lepra, do nosso desânimo, não está nesse mundo. Esta cura vem do alto, vem de Deus. Às vezes, nos escravizamos em nossos vícios e nos entregamos a bobagens que só nos afastam de Deus. Reconhecer a fé publicamente para o mundo é fraqueza, mas para nós é o reconhecimento de que só em Deus podemos ser curados”, destacou.
O Bispo ressaltou que o individualismo é um dos grandes males que precisa ser combatido com urgência. “A lepra hoje se chama individualismo, exacerbado, exagerado. Estamos caindo nisso, achando que é possível viver uma vida só minha. A impureza é essa visão de que ninguém precisa do outro”, salientou.
Dom Ricardo também ressaltou a necessidade de uma real mudança de vida, que gere frutos na sociedade e que possa revelar o Cristo que quer ir ao encontro de todas as pessoas através dos testemunhos de conversão.
“É preciso reconhecer-se pecador, pois existem muitas doenças para serem curadas, mas é necessário reconhecer também que esta cura é o próprio Cristo, e a partir disto testemunhar onde estiver, com quem estiver, com as pessoas que Deus colocar em sua vida, que possam sentir em você, na sua disposição, que também precisam ser curadas. Elas precisam saber que existe uma fonte inesgotável onde você está buscando conversão. Toda vez que você leva alguém a Cristo, você está antecipando o Reino de Deus”, finalizou.
(Com informações da Shalom Brasília)
Brasília, 15 de fevereiro de 2024
