Festa de São Lourenço marca celebração em Ação de Graças pela vida dos Diáconos Permanentes

No sábado (10/08), dia em que a Santa Igreja celebra a Festa de São Lourenço, Padroeiro dos Diáconos Permanentes, a Celebração Eucarística foi presidida por Dom Denilson Geraldo, SAC, Bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília, no Santuário Santíssimo Sacramento, localizado na Asa Sul.

Os Diáconos permanentes da Arquidiocese de Brasília se reuniram no Santuário Santíssimo Sacramento em um dia especial de homenagem ao Patrono São Lourenço. Durante a homilia, Dom Denilson destacou três pontos fundamentais na caminhada diaconal: Oração, Caridade e Família.

Citando o exemplo de São Lourenço, Diácono e Mártir, que sofreu o martírio em nome da fé e por ter apresentado ao Imperador Romano, perseguidor dos cristãos, os Tesouros da Igreja: os pobres, coxos, aleijados, Dom Denilson frisou a importância dos Diáconos de Brasília atuarem nas periferias e, a exemplo do Diácono Lourenço, não se esquecerem dos pobres da nossa sociedade.

“Celebramos hoje a Festa de São Lourenço e o Dia do Diaconato. Para nossa Arquidiocese é uma alegria muito grande ter esse momento de celebração com os diáconos. Nós desejamos aos diáconos e suas famílias muitas bênçãos. De fato, o diaconato é uma vocação para toda igreja”, destacou o Bispo.


A história de São Lourenço

O testemunho deste Santo Mártir, nascido na Espanha, na primeira metade do século III, destaca-se pela sua piedade e caridade. Após a sua eleição, o Papa Sisto II confiou-lhe a função de arquidiácono. Como responsável das atividades caritativas na Diocese de Roma, Lourenço administrou os bens e as ofertas para prover às necessidades dos pobres, órfãos e viúvas.

Sua juventude foi abalada pelo drama da perseguição. No ano 258 d.C., foi emanado um decreto do imperador Valeriano, com o qual todos os bispos, presbíteros e diáconos deveriam ser condenados à morte.

Lourenço, alguns diáconos e o Papa Sisto II foram presos. O Pontífice foi assassinado no dia 06 de agosto. Em um primeiro momento, o imperador poupou a vida de Lourenço, ao qual pediu que lhe entregasse os “tesouros da Igreja”. Então, ele apresentou ao imperador os enfermos, os indigentes e os marginalizados, dizendo-lhe: “eis os tesouros da Igreja”. Quatro dias depois, no dia 10 de agosto, São Lourenço também foi martirizado, assado vivo em uma grelha.

Fonte da história de São Lourenço: Vatican News