Os Diáconos permanentes da Arquidiocese de Brasília se reuniram no Santuário Santíssimo Sacramento em um dia especial de homenagem ao Patrono São Lourenço. Durante a homilia, Dom Denilson destacou três pontos fundamentais na caminhada diaconal: Oração, Caridade e Família.
Citando o exemplo de São Lourenço, Diácono e Mártir, que sofreu o martírio em nome da fé e por ter apresentado ao Imperador Romano, perseguidor dos cristãos, os Tesouros da Igreja: os pobres, coxos, aleijados, Dom Denilson frisou a importância dos Diáconos de Brasília atuarem nas periferias e, a exemplo do Diácono Lourenço, não se esquecerem dos pobres da nossa sociedade.
“Celebramos hoje a Festa de São Lourenço e o Dia do Diaconato. Para nossa Arquidiocese é uma alegria muito grande ter esse momento de celebração com os diáconos. Nós desejamos aos diáconos e suas famílias muitas bênçãos. De fato, o diaconato é uma vocação para toda igreja”, destacou o Bispo.
A história de São Lourenço
O testemunho deste Santo Mártir, nascido na Espanha, na primeira metade do século III, destaca-se pela sua piedade e caridade. Após a sua eleição, o Papa Sisto II confiou-lhe a função de arquidiácono. Como responsável das atividades caritativas na Diocese de Roma, Lourenço administrou os bens e as ofertas para prover às necessidades dos pobres, órfãos e viúvas.
Sua juventude foi abalada pelo drama da perseguição. No ano 258 d.C., foi emanado um decreto do imperador Valeriano, com o qual todos os bispos, presbíteros e diáconos deveriam ser condenados à morte.
Lourenço, alguns diáconos e o Papa Sisto II foram presos. O Pontífice foi assassinado no dia 06 de agosto. Em um primeiro momento, o imperador poupou a vida de Lourenço, ao qual pediu que lhe entregasse os “tesouros da Igreja”. Então, ele apresentou ao imperador os enfermos, os indigentes e os marginalizados, dizendo-lhe: “eis os tesouros da Igreja”. Quatro dias depois, no dia 10 de agosto, São Lourenço também foi martirizado, assado vivo em uma grelha.
Fonte da história de São Lourenço: Vatican News