Arquidiocese de Brasília celebra a Festa de São Tarcísio no Santuário Dom Bosco

A Festa de São Tarcísio, o Padroeiro dos Servidores do Altar, reuniu diversos Cerimoniários, Acólitos(as), Coroinhas, Guardiãs e demais Servidores do Altar que atuam em várias Paróquias da Arquidiocese de Brasília, na manhã do último sábado (24/08), no Santuário Dom Bosco, localizado na Asa Sul.

A Celebração Eucarística foi presidida pelo Cardeal Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília. Durante a homilia, o Cardeal destacou que a celebração da Festa de São Tarcísio evidencia a importância da doação de vida das crianças e dos jovens que servem no Altar de Cristo, ressaltando que o exemplo do Padroeiro dos Servidores do Altar, conhecido por sua dedicação e martírio em defesa da Eucaristia, deve servir de inspiração para todos os que se dedicam ao serviço do altar.

“É uma grande alegria estarmos reunidos com os Servidores do Altar da nossa amada Arquidiocese de Brasília. São crianças, adolescentes e jovens que se dedicam a servir o Altar, que têm uma função, uma missão que, de certa forma, está ligada ao Altar. Essa é a beleza da participação das nossas crianças e dos nossos jovens na vida da igreja, onde se sentem verdadeiramente igreja, se doam com alegria, vão desgastando a vida e fazendo a diferença na vida e na caminhada das nossas comunidades. Então, é uma grande alegria estar aqui e ver a doação de cada um, com essa ânsia bonita no coração de seguir Jesus Cristo, se doando também com alegria na vida da comunidade, no serviço bem específico do altar. Dos Servidores do Altar saem muitas vocações também, é do amor para com Jesus Cristo, e o motivo dessa proximidade com o altar, é que vai nascendo no coração da criança, do adolescente e dos jovens, o desejo de seguir a Cristo mais de perto, de doar a vida num caminho vocacional”, destacou Dom Paulo Cezar.

De forma muito particular, o Cardeal compartilhou sobre a própria experiência, enquanto criança, de servir na Paróquia como coroinha, frisando o encantamento que servir no altar gerou em seu coração, sendo um momento importante também para o seu despertar vocacional.

“Eu fui servidor do altar. Fui coroinha e tenho certeza de que também isso foi importante no meu processo vocacional. O processo vocacional nasce de um encantamento, às vezes por algo que é exterior, que é a veste, o estar ali no altar, mas que vai sendo aprofundando, vai passando da exterioridade à interioridade. É assim que nasce a vocação, onde o seguimento de Jesus Cristo vai sendo aprofundando, onde o amor com Jesus Cristo vai sendo aprofundado. Foi assim com os Apóstolos que foram entrando no Mistério de Cristo, é assim conosco hoje”, finalizou.