Sobre
Em 1910, o Papa Pio X a proclamou Nossa Senhora de Guadalupe como Padroeira da América Latina, e em 1945, Padroeira das Américas, incluindo também os Estados Unidos da América do Norte e o Canadá.
Anos mais tarde a devoção à Virgem de Guadalupe chegou também ao “Planalto de Piratininga”, como eram chamadas estas terras de São Paulo. Conforme jornais da época foi justamente aqui em Campo Belo, que a devoção a Nossa Senhora se propagou.
No começo poucas casas, pequenas chácaras, povo simples, mas de muita fé e, com a assistência religiosa do Pe. Newton José Crippa (primeiro vigário - in memorian), tudo começou.
A Missa era celebrada na garagem da casa dos pais do Padre. Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida percorria as casas dos fiéis, para a reza do terço.
Um terreno foi adquirido e o sonho de se ter uma Igreja para acolher os fiéis foi cada vez mais se tornando realidade.
Era desejo de D. Paulo Rolim Loureiro, então bispo - auxiliar de São Paulo, erguer uma paróquia em cada bairro, assim como seu desejo que houvesse uma paróquia dedicada à Virgem de Guadalupe.
Em 15 de agosto de 1955, juntamente com o vigário Padre Crippa, diante de uma multidão de fiéis deu a Bênção da Pedra Fundamental no terreno em que mais tarde foi construída a primeira Igreja. Na ocasião passava aqui por São Paulo o famoso Frei José Francisco de Guadalupe Mojica, um frade mexicano que havia sido ator famoso antes de se tornar religioso.
Filho predileto da Senhora de Guadalupe, Frei Mojica levava com entusiasmo, por onde passava, a devoção à Virgem Morena.
Foi aí que, uma semana depois da Bênção do bispo, frei Mojica celebrou no terreno a primeira missa em honra daquela que seria mais tarde a Padroeira da Paróquia. Começou ali propriamente dita a história da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe no Campo Belo. Uma Igreja foi construída no local. Pequena, é verdade, mas aconchegante, e recebia bem os filhos da época.
Um ícone da Virgem de Guadalupe foi dado de presente ao Pe. Crippa pelos atletas brasileiros que participaram dos I Jogos Pan-Americanos realizados na Cidade do México em março de 1955. Este ícone foi salvo das chamas que destruíram a primeira capela e continua ainda hoje dentro da Igreja atual.
O tempo passou, o bairro cresceu, os filhos aumentaram. A primeira Igreja pegou fogo em 1970, dela só sobrou a torre, que continua majestosa como marco da fé cristã neste bairro desde o começo. Sobrou também o batistério (pia batismal), hoje exposta no jardim como lembrança do passado.
No local, uma outra Igreja foi construída, simpática, moderna, fruto do entusiasmo do Pe. Paulo Homero Gozzi, juntamente com o esforço e a colaboração daqueles que sempre quiseram que a Casa da Mãe fosse o lugar de encontro dos filhos. Muitos já passaram por aqui: pessoas comprometidas, sacerdotes zelosos, filhos e filhas prediletos de Maria.
Alguns deixaram marcas vistosas, mas todos deram a sua contribuição. O tempo continua passando, os desafios hoje são maiores que outrora, a Casa da Mãe já se parece pequena para tantos filhos. Mas Ela continua a mesma, acolhendo com Amor de Mãe, em seu pequeno Santuário, todos os filhos e filhas que passam por aqui.
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