O Pontífice expressou sua alegria pela assembleia, que considera “uma ocasião de renovação espiritual”, sobretudo no contexto do Ano Jubilar. Citando a Carta aos Hebreus – “Mantenhamos sem vacilar a profissão da nossa esperança” –, o Papa encorajou os carmelitas a viverem intensamente sua vocação e a permanecerem firmes em sua identidade de fraternidade contemplativa, cujo fundamento é a oração partilhada. Esse carisma, recordou, deve orientar cada aspecto da missão de serviço à Igreja e ao mundo.
O Santo Padre convidou os religiosos a discernirem os sinais dos tempos a partir da perspectiva dos pobres, respondendo com “uma silenciosa constância de amor”. Sublinhou ainda o valor da vida cotidiana e pediu que os carmelitas encarnem o olhar de Cristo, “que abraça cada pessoa com misericórdia e ternura”.
O Papa destacou a importância do testemunho comunitário: “Seja através da pregação de retiros, do acompanhamento espiritual, do trabalho paroquial ou da educação dos jovens, rezo para que o vínculo da caridade em suas comunidades manifeste o dom da unidade, especialmente onde a sociedade se encontra fragmentada pela divisão e pela polarização”.
Concluindo sua mensagem, Papa Leão XIV confiou os trabalhos capitulares à proteção de Nossa Senhora do Carmo e concedeu a todos os membros da Ordem a sua Bênção Apostólica, como penhor de sabedoria, alegria e paz.
Com foto e informações do Vatican News.