Arquidiocese de Brasília celebra Jubileu do Clero

Em um dia de ação de graças e fraternidade, a Arquidiocese de Brasília celebrou o Jubileu do Clero no dia 4 de agosto. Na ocasião, reunindo padres, diáconos e bispos para renovar o compromisso com o ministério sacerdotal e recordar a importância desta vocação na vida da Igreja. A ocasião também marcou a memória litúrgica de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, e o Dia do Padre.

A Santa Missa foi presidida pelo Arcebispo de Brasília, Cardeal Paulo Cezar Costa, e concelebrada pelos bispos auxiliares da Arquidiocese: Dom Denilson Geraldo, Dom Antonio de Marcos e Dom Vicente Tavares.

O momento também foi enriquecido pelo retorno a Brasília de Dom João Braz de Aviz, que foi Arcebispo da capital entre 2004 e 2011 e, desde então, servia à Igreja como Prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano. Agora, como bispo emérito, Dom João volta a residir na cidade, onde deixou um legado pastoral reconhecido e querido pelo clero e pelos fiéis.

Durante a homilia, Dom Paulo destacou a missão de configurar-se a Cristo, Bom Pastor, no serviço ao povo de Deus.“Quero agradecer vocês que estão desgastando a vida com alegria nas nossas paróquias, comunidades e fazendo a diferença na vida do nosso amado povo. O Senhor nos chamou e respondemos colocando a caminho uma vocação. O presbítero é um homem que permanece no Amor de Cristo. Ser essa presença configurado ao Bom Pastor, exige”, disse.

Jubileu 2025, tempo de esperança
Também chamado de Ano Santo, o Ano Jubilar é celebrado na Igreja Católica a cada 25 anos, de acordo com uma antiga tradição. É um convite a todos os fiéis para vivenciarem um tempo de aprofundamento e intimidade com Deus, além de uma transformação interior. Neste ano, o Papa Francisco instituiu como tema do Ano Jubilar “Peregrinos da Esperança”.

Como parte da tradição dos Jubileus, há a oportunidade de pedir e obter indulgências plenárias. Na Bula de proclamação do Jubileu, o Santo Padre orienta que, aqueles que não puderem ir a Roma viver o Ano Santo, poderão celebrá-lo nas Igrejas particulares, ou seja, nas dioceses. Para que, assim, “possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus”.

Na Arquidiocese de Brasília, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida e a Basílica Santuário São Francisco de Assis foram anunciadas como as Igrejas Jubilares. Durante o Ano Santo, elas têm o papel de acolher os peregrinos em busca de um caminho de fé e renovação espiritual. Ao visitar uma Igreja Jubilar, cumprindo alguns requisitos, os fiéis podem lucrar as indulgências, sendo necessário:

  • Confessar-se (a confissão deve ser “individual e íntegra”);
  • Receber a Comunhão Eucarística;
  • Rezar de acordo com as intenções do Papa (como um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória).