Os diáconos permanentes da Arquidiocese de Brasília Paulo César Campos, Valney Oliveira e Manoel José Damasceno participaram do Jubileu dos Diáconos, no Vaticano, de 21 a 23 de fevereiro. Na sexta-feira, eles estiveram na Catequese de Abertura do Jubileu, e os diáconos dos países de língua portuguesa se reuniram no Santuário San Salvatore in Lauro, em Roma.

O encontro foi promovido pelo padre da Arquidiocese de Brasília, Reinaldo Campelo dos Santos Neto, que atualmente serve em Roma no Dicastério para a Evangelização. A Catequese para os diáconos de países de língua portuguesa foi ministrada pelo Bispo de Funchal, Portugal, Dom Nuno Brás da Silva Martins. Após a Catequese, o Diácono Manoel Damasceno, convidado pelo Padre Reinaldo, foi o mediador dos testemunhos dos diáconos e das esposas dos vários países presentes.
Elaine, esposa do Diácono Valney, e outras mulheres, esposas de diáconos de vários países, testemunharam sobre os desafios enfrentados pelos casais para conciliar os cuidados com a família e as missões dos maridos no exercício do Ministério Diaconal.

Na manhã deste domingo (23), o pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Dom Rino Fisichella, presidiu, por delegação do Papa Francisco, a Missa de encerramento do Jubileu dos Diáconos na Basílica de São Pedro. Durante a celebração, vinte e três diáconos receberam o sacramento da Ordem.
A mensagem enviada pelo Papa Francisco trouxe uma reflexão sobre a gratuidade, dimensão fundamental da vida cristã e do ministério diaconal, e destacou três aspectos: o perdão, o serviço desinteressado e a comunhão.
“Assim, a vossa missão, que vos retira da sociedade para nela vos fazer reentrar, tornando-a cada vez mais um lugar acolhedor e aberto a todos, é uma das mais belas expressões de uma Igreja sinodal e ‘em saída’. (…) Meditemos todos sobre o que vamos fazer, confiando-nos à Virgem Maria, a serva do Senhor, e a São Lourenço, vosso padroeiro. Que eles nos ajudem a viver o nosso ministério com um coração humilde e cheio de amor, e a ser, na gratuidade, apóstolos do perdão, servos desinteressados dos irmãos e construtores de comunhão”, concluiu a mensagem.