Segundo Dom Paulo, esse processo é fundamental para a criação de uma comunidade ativa, composta por fiéis engajados nos ministérios laicos e no testemunho do Evangelho no mundo. Dom Paulo ressaltou que a iniciação à vida cristã vai além da simples catequese; trata-se de um processo de mistagogia, conduzindo os cristãos a uma experiência profunda com o mistério de Deus. Para o Arcebispo, “o cristão do futuro será místico ou não será nada”, sublinhando a necessidade de uma vivência genuína e transformadora da fé. Ele enfatizou que a Igreja deve formar homens e mulheres que tenham uma relação íntima com o mistério divino, sendo testemunhas de uma espiritualidade mais profunda.
O Sínodo, que acontece até o final de outubro, reúne bispos de várias partes do mundo e tem como objetivo discutir a sinodalidade e o futuro da Igreja. As contribuições de Dom Paulo Cezar refletem o compromisso com uma Igreja mais participativa e conectada às realidades contemporâneas.
Sua participação no evento reforça a importância do diálogo entre as diversas vozes eclesiais para traçar os rumos da Igreja, especialmente em temas cruciais como a formação e o engajamento dos fiéis.