Dom Paulo Cezar Costa preside Missa pela Vida e contra o Aborto na Catedral Metropolitana

No coração da capital brasileira, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida foi palco de um evento significativo nesta terça-feira, (11/06). Cerca de 600 pessoas se reuniram para uma missa especial presidida pelo Cardeal Dom Paulo Cezar Costa, com o objetivo de pedir proteção divina contra o aborto no Brasil.

O evento não só serviu como uma celebração religiosa, mas também como uma preparação para a 17ª Marcha Nacional de Cidadania Pela Vida Contra o Aborto. Este encontro anual visa fortalecer a voz dos que se opõem à legalização do aborto no país, reunindo Bispos, padres, leigos e autoridades.

Durante a homilia, Dom Paulo destacou a figura de Barnabé, um exemplo emblemático de bondade e dedicação às coisas divinas. Barnabé, conhecido por seu coração generoso, foi fundamental na disseminação das palavras de Deus, servindo de ponte para que a mensagem celestial alcançasse todos os cantos da sociedade.

Na ocasião, Dom Paulo traçou um paralelo entre as ações de Barnabé e as intenções daqueles presentes no evento, que se preparavam para participar da marcha pela vida. Segundo Dom Paulo, todo indivíduo que orienta seu coração para Deus e segue os ensinamentos de Jesus Cristo naturalmente se torna um guardião da vida, promovendo e protegendo-a desde o nascimento até o seu declínio natural.

Dom Vicente de Paulo, bispo auxiliar de Brasília, destacou a missão da Igreja em promover a vida em todas as suas dimensões, contrapondo-se a qualquer forma de morte. Ele ressaltou que “nossa Deus é um Deus da vida” e que a Igreja deve ser um refúgio para os vivos.”

O Assessor Eclesiástico do Setor Vida e Família da Arquidiocese de Brasília, padre João Baptista Mezzalira, expressou preocupação com as tentativas de alteração legislativa que poderiam facilitar a prática do aborto no Brasil. Ele mencionou a influência de fundos estrangeiros que buscam implementar agendas globais, como a Agenda 2030, que inclui políticas de saúde reprodutiva muitas vezes interpretadas como favoráveis ao aborto.

O padre destacou a necessidade de uma defesa firme e pacífica da vida humana desde a fecundação, conforme ensina a Doutrina Social da Igreja. A marcha pela vida, que seguiu a missa, foi descrita como um momento de expressão pública e pacífica dessa defesa, em frente ao Congresso Nacional.

Este evento e a subsequente marcha refletem a posição forte da comunidade católica e de outras religiões contra a legalização do aborto no Brasil, um tema de profunda relevância social e espiritual no país.