A importância da vida de oração como algo fecundo, que gera intimidade com Deus e que dá sentido à vida sacerdotal, foi o tema central de reflexão durante o encontro do Clero. Dom Paulo destacou que a vida de oração mantém o sacerdote apaixonado pelo Senhor, trazendo alegria ao ministério exercido no pastoreio do povo de Deus e na busca constante pela santidade no dia a dia.
“A oração nos aproxima de Deus e nos motiva a caminharmos com alegria, em uma doação de vida generosa que manifesta a beleza de servir o povo de Deus, fazendo a vontade do Senhor. É necessário clamar pela graça de termos um coração semelhante ao de Cristo para que possamos desgastar a nossa vida com alegria, como um bom pastor na vida das nossas paróquias e das nossas comunidades”, salientou.
Durante a reflexão e partilha fraterna, muitos padres salientaram a experiência da vida de oração, enfatizando a busca pela adoração e contemplação semanal ao Cristo que se faz presente no Santíssimo Sacramento.
“Tivemos muitas partilhas enriquecedoras sobre a vida de oração e daquilo que Deus falou ao coração de cada sacerdote. O Cardeal citou até a passagem de Gênesis, onde Adão fugiu da presença de Deus após ter pecado. Dom Paulo enfatizou que todos os padres devem fazer ao contrário, pois precisamos buscar esta presença de Jesus diariamente para irmos nos santificando nas pequenas e nas grandes coisas. Foi um momento muito especial de confraternização entre todos nós sacerdotes, onde nós partilhamos um pouco da vida, falamos sobre as alegrias, as tristezas, as conquistas e também as frustrações. A ideia é que neste encontro com o Bispo possamos ouvir o direcionamento do nosso pastor e ao mesmo tempo termos esse momento rico de partilha entre todos nós, irmãos sacerdotes”, comentou padre Lécio Santos, Pároco da Paróquia São Vicente de Paulo e organizador do encontro.
Padre Lécio explicou que o encontro dos sacerdotes com o Arcebispo é realizado de acordo com os anos em que os padres exercem o ministério sacerdotal, por isso são formados os grupos: do dia da ordenação até cinco anos; de seis anos a 10 anos; de 11 anos a 20 anos; e de 21 em diante, até o dia em que o padre falecer.