Jubileu dos enfermos e do mundo da saúde é celebrado na Arquidiocese de Brasília

Agentes da Pastoral da Saúde, médicos, enfermeiros e servidores da área se reuniram para vivenciar esse momento de graça.

Neste domingo (16), a Arquidiocese de Brasília celebrou o Jubileu dos enfermos e do mundo da saúde na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Presidida pelo Cardeal Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília, a Santa Missa foi concelebrada pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio Aparecido, e pelo padre Nei Nelson. Além dos membros da Pastoral da Saúde, também estiveram presentes médicos, enfermeiros e servidores da área.

Antes da celebração, os fiéis se concentraram em frente à Cúria Metropolitana de Brasília. No local, Dom Paulo e Dom Antônio deram a bênção ao aspergir água sobre a comunidade. Em seguida, todos saíram com cantos em procissão até a Catedral.

Durante a homilia, Dom Paulo destacou a importância da presença da fé em momentos de fragilidade, e como os agentes da Pastoral da Saúde têm sido esse canal de esperança que encontra, anima e sustenta os enfermos visitados. “O doente, de certa forma, é aquele que se configura com Cristo sofredor. A gente toca a Sua carne sofredora quando vamos ao encontro do irmão doente. Ele dirá a nós: Estava doente e fostes me visitar. Celebremos com alegria este jubileu e com o coração cheio, porque Ele é a nossa grande Esperança”, disse.

A celebração deste Jubileu é especial. Na Bula de proclamação, o Papa Francisco ressaltou que, no Ano Jubilar, somos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade. Assim, destacou que sinais de esperança seriam oferecidos aos doentes, que se encontram em casa ou no hospital. “Que os seus sofrimentos encontrem alívio na proximidade de pessoas que os visitem e no carinho que recebem! As obras de misericórdia são também obras de esperança, que despertam nos corações sentimentos de gratidão. E que a gratidão chegue a todos os profissionais de saúde que, em condições tantas vezes difíceis, desempenham a sua missão com solícito cuidado pelas pessoas doentes e mais frágeis”, destaca a bula. 

Jubileu 2025, tempo de esperança
Também chamado de Ano Santo, o Ano Jubilar é celebrado na Igreja Católica a cada 25 anos, de acordo com uma antiga tradição. É um convite a todos os fiéis para vivenciarem um tempo de aprofundamento e intimidade com Deus, além de uma transformação interior. Neste ano, o Papa Francisco instituiu como tema do Ano Jubilar “Peregrinos da Esperança”.

Como parte da tradição dos Jubileus, há a oportunidade de pedir e obter indulgências plenárias. Na Bula de proclamação do Jubileu, o Santo Padre orienta que, aqueles que não puderem ir a Roma viver o Ano Santo, poderão celebrá-lo nas Igrejas particulares, ou seja, nas dioceses. Para que, assim,  “possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus”.

Na Arquidiocese de Brasília, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida e a Basílica Santuário São Francisco de Assis foram anunciadas como as Igrejas Jubilares. Durante o Ano Santo, elas têm o papel de acolher os peregrinos em busca de um caminho de fé e renovação espiritual. Ao visitar uma Igreja Jubilar, cumprindo alguns requisitos, os fiéis podem lucrar as indulgências, sendo necessário:

  • Confessar-se (a confissão deve ser “individual e íntegra”);
  • Receber a Comunhão Eucarística;
  • Rezar de acordo com as intenções do Papa (como um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória).