Mundo educativo celebra Jubileu na Catedral Metropolitana

Representantes de escolas públicas e privadas marcaram presença neste dia festivo para o Ano Jubilar

Neste domingo (16), professores, estudantes e profissionais da educação marcaram presença no Jubileu do Mundo Educativo, na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida. Presidida pelo Arcebispo de Brasília, Cardeal Paulo Cezar Costa, a Santa Missa também contou com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, Giambattista Diquattro, e do Bispo Auxiliar de Brasília e referencial da Pastoral da Educação, Dom Denilson Geraldo.

A celebração do Jubileu teve início em frente à Cúria Metropolitana de Brasília. Pais, alunos e profissionais da educação se reuniram com cantos e orações. Em seguida, Dom Paulo Cezar realizou a bênção e iniciou a procissão até a Catedral.

Na oportunidade, o Arcebispo de Brasília agradeceu a presença de todos e destacou que o Jubileu é um momento de graça, um ano especial em que podemos experimentar com força a misericórdia de Deus, sendo chamados a ser peregrinos da Esperança. “O educador é aquele que é chamado a educar na integralidade, para que as nossas crianças e jovens cresçam com relações verdadeiras, formando-os na totalidade: na relação com Deus, com o outro, consigo mesmos e com a Casa Comum”, disse Dom Paulo.

Para o presidente da União Brasileira de Educação Católica (Ubec), Paulo Fossatti, o Jubileu da Educação é um momento importantíssimo, principalmente quando a humanidade carece de sentido e de propósito. De acordo com ele, os cristãos precisam, mais do que nunca, recobrar a esperança que vem do Evangelho. “Creio que a Igreja no Brasil, com todo esse trabalho com a educação básica e superior, tem um papel fundamental para retomar, junto com as crianças, os jovens e adultos, a esperança das nossas famílias e das comunidades, nos sentindo como atores desse grande pacto global pela educação”, apontou.

Também concelebraram o assessor da Pastoral da Educação, Pe. Paulo Rogério; assessor da Pastoral Universitária, Pe. Áderson Miranda; e outros sacerdotes do clero de Brasília. Ao final da Santa Missa, Dom Paulo recebeu da Ministra das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Varsen Aghabekian Shaheen, e do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, uma Cruz confecionada no país.

Jubileu 2025, tempo de esperança

Também chamado de Ano Santo, o Ano Jubilar é celebrado na Igreja Católica a cada 25 anos, de acordo com uma antiga tradição. É um convite a todos os fiéis para vivenciarem um tempo de aprofundamento e intimidade com Deus, além de uma transformação interior. Neste ano, o Papa Francisco instituiu como tema do Ano Jubilar “Peregrinos da Esperança”.

Como parte da tradição dos Jubileus, há a oportunidade de pedir e obter indulgências plenárias. Na Bula de proclamação do Jubileu, o Santo Padre orienta que, aqueles que não puderem ir a Roma viver o Ano Santo, poderão celebrá-lo nas Igrejas particulares, ou seja, nas dioceses. Para que, assim,  “possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus”.

Na Arquidiocese de Brasília, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida e a Basílica Santuário São Francisco de Assis foram anunciadas como as Igrejas Jubilares. Durante o Ano Santo, elas têm o papel de acolher os peregrinos em busca de um caminho de fé e renovação espiritual. Ao visitar uma Igreja Jubilar, cumprindo alguns requisitos, os fiéis podem lucrar as indulgências, sendo necessário:

  • Confessar-se (a confissão deve ser “individual e íntegra”);
  • Receber a Comunhão Eucarística;
  • Rezar de acordo com as intenções do Papa (como um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória).