Padre Roger Araújo celebra a Santa Missa no quarto dia da Novena em honra a Nossa Senhora Aparecida

Nesta sexta-feira (06/10), na celebração Eucarística do quarto dia da Novena em honra a Nossa Senhora Aparecida, padre Roger de Araújo convidou os fiéis a se colocarem aos pés de Jesus, através da Virgem Maria, pois foi ela quem trouxe o Salvador como presente e graça para a humanidade.

No início da Santa Missa, Padre Roger de Araújo contou que quando criança, aos 9 anos de idade, vendia picolé em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. Emocionado, disse que o convite de participar da Novena em Honra a Nossa Senhora Aparecida foi recebido com muita alegria.  

“Tenho 21 anos de sacerdócio, já concelebrei muitas vezes aqui na Catedral, mas hoje é ainda mais especial, pois é a primeira vez que celebro a Santa Missa na casa da Mãe. Tenho certeza de que todos que estão acompanhando essa novena vão colher os melhores frutos de graça, pois Deus tem aberto o céu para derramar muitas graças sobre as nossas vidas”, destacou.

Na celebração, padre Roger instruiu os fiéis a não desprezarem o sofrimento. Pelo contrário, o sacerdote salientou que em meio à dor, é necessário buscar sentido nas adversidades da vida e se colocar no colo de Maria, pois ela é exemplo de que quando se vive em verdadeira intimidade com Deus, a dor, a perseguição, as angústias e os sofrimentos acabam sendo apenas caminhos que nos ajudam na santificação e nos conduzem ao céu.

“Quanto mais somos servos de Deus, mais tocamos nas maravilhas do Senhor. Não deixe a graça de Deus passar e que a indiferença tome conta do seu coração. Deus está realizando tantas graças no meio de nós e os nossos olhos só contemplam as desgraças do mundo. Existem pessoas que sentam ao seu lado só para contar coisas ruins. Tem gente que nos liga só para contar tragédias. Quem se mistura, contempla e se entrega às coisas negativas, não pode ser outra coisa além de uma pessoa negativa. Em meio a um mundo de rejeição, ali estava a humilde Serva do Senhor, fazendo e vivendo a vontade de Deus. Maria não era uma mulher alienada, muito pelo contrário, ela era intimamente ligada à graça de Deus. Por isso, ela louvava, agradecia e se maravilhava com as graças de Deus em sua vida. Por mais difíceis que fossem as situações pelas quais Maria passava, ela sempre agradecia e se conectava ainda mais a Deus. Um exemplo a ser seguido, pois somente quem sofre com dignidade é que consegue dar sentido à própria vida”, frisou padre Roger durante a homilia.