A celebração aconteceu na Basílica de São Pedro e marcou o encerramento de uma série de oito audiências concedidas pelo Santo Padre naquela manhã. O Pontífice descreveu a Úmbria como “coração verde da Itália, tesouro de arte, terra de santos e santas”, recordando que cada comunidade da região guarda histórias de fé e santidade transmitidas ao longo dos séculos. Místicos, poetas, anacoretas e jovens de fé vibrante, disse o Papa, deixaram como herança comum o Evangelho de Cristo. Entre eles, destacou a figura de Carlo Acutis, jovem santo canonizado recentemente, que se tornou inspiração para toda a Igreja.
Na saudação aos Bispos, Sacerdotes, Religiosos e fiéis, Leão XIV sublinhou que a peregrinação jubilar é muito mais que um trajeto físico: trata-se de um itinerário espiritual de conversão e renovação. O Papa recordou que os peregrinos percorreram juntos momentos de oração e meditação e atravessaram a Porta Santa, gesto que simboliza a experiência do perdão e o início de uma vida nova.
O Santo Padre lembrou ainda que a celebração da Eucaristia é o ponto culminante desta caminhada, quando os fiéis oferecem ao Senhor “tudo o que são e tudo o que têm, unidos pelo Espírito em um único Corpo”.
Inspirado nas palavras de São Paulo VI, Leão XIV falou sobre a beleza como um dom que atravessa gerações e ajuda a humanidade a não se deixar levar pelo desespero. Encorajou os fiéis a contemplarem a riqueza natural, cultural e espiritual de sua região como reflexo da bondade divina. “Apreciem-na, amem-na, deixem que ela lhes fale de Deus e tornem-se, por sua vez, anunciadores dela”, disse o Papa.
Por fim, exortou os peregrinos a viverem a Missa com espírito de gratidão e unidade: “Convido-os a viver assim também esta Eucaristia: gratos, unidos, atentos, maravilhados e prontos para partir do Altar como missionários do amor e da paz”.
Com foto e informações do Vatican News.
