O Pontífice recordou que “manter viva a esperança, o diálogo e o amor no coração do mundo é uma tarefa sagrada de toda a humanidade”. O encontro, marcado por um clima de fraternidade, contou com expressões artísticas de várias tradições culturais e religiosas, incluindo danças do Sri Lanka, da Indonésia, apresentações do Congo e melodias judaicas, simbolizando a diversidade espiritual dos povos.
Em seu discurso, o Papa destacou que o diálogo inter-religioso — iniciado com a promulgação da Nostra Aetate pelo Concílio Vaticano II, em 1965 — “plantou uma semente que cresceu e se tornou uma árvore majestosa, com frutos de amizade, cooperação e paz”. Segundo ele, o diálogo “não é uma tática, mas um modo de viver, um caminho do coração que transforma quem escuta e quem fala”.
O Santo Padre também alertou para os desafios atuais: “Em um mundo onde voltam a se erguer muros entre nações e religiões, somos chamados a ajudar o povo a libertar-se da ganância, do egoísmo e da indiferença que ferem a alma humana e a terra.”
Em referência ao Jubileu da Esperança, o Papa convidou os líderes religiosos a “caminhar juntos na esperança”, lembrando que “quando o fazemos, os corações se abrem, as pontes são construídas e novos caminhos surgem onde parecia impossível”.
O encontro foi concluído com um momento de oração silenciosa, em que o Papa pediu a Deus que a paz preencha os corações e transforme o mundo. “A oração tem o poder de mudar nossos corações, nossas palavras e nossas ações. O mundo não pode prescindir da oração”, concluiu o Pontífice.
Com foto e informações do Vatican News.