Primeira reunião do Conselho Pastoral Arquidiocesano de 2024 é realizada na Cúria Metropolitana

Na manhã do último sábado (02/03), os coordenadores de pastorais, movimentos e serviços da Arquidiocese de Brasília, que fazem parte do Conselho Pastoral Arquidiocesano, participaram da primeira reunião do CPA, realizada na Cúria Metropolitana de Brasília.

 

Na ocasião, o Cardeal Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, o Bispo Auxiliar de Brasília, Dom Antonio de Marcos, padre Thaisson Santarém, vice-coordenador Arquidiocesano de Pastoral, e Fernanda Alcântara, secretária do Setor Pastoral da Arquidiocese de Brasília, recepcionaram os membros do Conselho e propuseram uma dinâmica de reflexão seguindo a metodologia apresentada em Roma, durante a primeira Sessão da Assembleia Sinodal, realizada entre os dias 04 e 28 de outubro de 2023.

O Cardeal abriu a reunião do CPA com uma bonita Lectio Divina sobre a Parábola do Filho Pródigo, salientando a importância de cada cristão se sentir amado e acolhido na casa do Pai. “O filho mais velho estava na casa do Pai, mas não sabia que o Pai era bom, que o Pai era misericordioso, não sabia nem que os bens da casa do Pai eram seus. Claro que a Palavra nos diz que esse Pai da parábola, é o Pai de Jesus. Deus Pai que é misericordioso. Essa parábola é aplicada hoje a cada um. Nós conhecemos o nosso Pai? Nós somos presença nas nossas pastorais, movimentos e na vida da nossa comunidade desse Pai misericordioso ou a nossa atitude é igual a dos fariseus do tempo de Jesus e dos escribas, que fecham a porta e não querem que Jesus se aproxime dos pecadores e daquelas pessoas que estão afastadas? Qual é a nossa atitude? Como está o nosso coração? Eu busco fazer com que a Igreja seja a casa da misericórdia?”, questionou.

Logo após a reflexão da Palavra, os presentes foram convidados a se dividirem em seis grupos para meditação e debate de três perguntas que foram apresentadas pelo Vaticano para a meditação mundial da Igreja e servirão de base para a realização da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro deste ano em Roma.

Para a reflexão dos grupos foram apresentadas as seguintes questões: 1 – Como valorizar a corresponsabilidade diferenciada na missão de todos os membros do Povo de Deus? Que modos de relação, estruturas, processos de discernimento e de decisão em relação à missão permitem reconhecê-la, moldá-la, promovê-la? Que ministérios podem ser renovados ou introduzidos para melhor exprimir esta corresponsabilidade? 2 – A nível das relações entre Igrejas, entre grupos de Igrejas e com o Bispo de Roma: Como articular criativamente estas relações para encontrar “um equilíbrio dinâmico entre a dimensão da Igreja no seu conjunto e o seu enraizamento local”? 3 – Testemunho concreto (opcional): A arquidiocese tem alguma boa prática ou experiência “que considere significativa para fazer crescer um dinamismo sinodal missionário”? Gostaria de apresentar essa experiência por escrito à Secretaria Geral do Sínodo?

“A dinâmica do processo sinodal que estamos vivendo desde o ano de 2021 propõe que as arquidioceses e dioceses de todo o mundo participem ativamente de cada etapa. Por isso, a proposta dessa primeira reunião do CPA deste ano foi de trazer as questões levantadas em Roma para que toda a Igreja possa refletir em âmbito particular de cada pastoral e também na experiência pessoal, para que cada membro dos grupos formados pudesse escolher uma das questões e apresentar ali no grupo a sua reflexão, através dessa nova metodologia de escuta do Espírito Santo, que fala através do testemunho e da vida do nosso povo. O CPA é um instrumento de escuta, pois é preciso escutar o que o Espírito está realizando através do carisma específico de cada realidade pastoral”, explica padre Thaisson Santarém, Vice Coordenador Arquidiocesano de Pastoral A Equipe Arquidiocesana recebeu os relatórios dos seis grupos que participaram do CPA e ficou responsável por organizar as ideias e sugestões apresentadas, sintetizando o conteúdo com as contribuições em um único relatório da Arquidiocese de Brasília, que será enviado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a comissão do Sínodo no Vaticano.