Breve História da Paróquia:

Paróquia Nossa Senhora do Calvário (2001)
Paróquia Divino Espírito Santo (2012)

RELATÓRIO

No dia 12/12/1993, foi erguida a igrejinha de madeira nesta comunidade - Condomínio Arapoanga - cujo setor fazia parte da Paróquia São Sebastião, tendo sido inaugurada no dia 25/12/93, com a celebração da Santa Missa, recebendo o título de Capela do Divino Espírito Santo.

A partir desta data ficou firmado compromisso pela Paróquia São Sebastião, na pessoa do Pároco Pe. Agostinho, de realizar uma Celebração da Santa Missa em cada último sábado de cada mês, às 17 horas, e nos demais sábados a Celebrar a Palavra de Deus sob a responsabilidade dos MESC’s. daquela Paróquia.

Com a criação da Paróquia Santa Rita de Cássia, na Vila Buritis/Planaltina, no dia 19/02/95, a Capela do Divino Espírito Santo ficou subordinada a essa Paróquia.

No dia 12/12/1998, às 10:30h foi celebrada a Missa de criação de mais uma Paróquia, a de São Vicente de Paulo, na Vila Vicentina/Planaltina, sendo o Pe. Ademar, nomeado como Pároco, para a qual, mais uma vez, foi transferida a Capela do Divino Espírito Santo.

Devido ao crescimento da comunidade e participação dos fiéis nas Santas Missas, ainda na administração de Pe Ademar, foi construído um novo templo, para abrigar com mais conforto os Fieis, cuja inauguração se deu em 31/12/1999. Com isso aumentou também, as celebrações das Santas Missa para todos os Sábados. Nesta época já contávamos com os seguintes grupos e pastorais: Catequese; Pastoral da Saúde; Grupo de Jovens; Pastoral do Dízimo; Pastoral Familiar e o Grupo de Liturgia e Animação.

À medida em que crescia o número dos fieis, crescia também a devoção ao Padroeiro Divino Espírito Santo.

Dado ao crescimento do Bairro, houve-se a necessidade de transformação da Capela do Divino Espírito Santo em Paróquia para melhor atender a comunidade, o que foi prontamente atendido pelo Bispo. Neste sentido, foi enviado um Sacerdote (Pe. Rêner) para a paróquia São Vicente de Paulo, agora com a administração de Pe. Paulo Renato, com o objetivo de acompanhar e estruturar a capela, materialmente, espiritualmente, inclusive financeiramente, para assim transforma-la em Paróquia.
Para tanto, foi decidido em Conselho Paroquial, (Paróquia São Vicente de Paulo) no qual participei como Coadjuntor, da Capela do Divino Espírito Santo, que se alugasse uma casa/apartamento, custeada pela paróquia São Vicente de Paulo, já que o referido Vigário se recusava a morar na Casa Paroquial daquela comunidade. Entretanto, Pe. Rêner nem chegou a morar no referido apartamento, acelerando assim os trâmites de criação da nova Paróquia.

Neste sentido, foi grande as dificuldades, visto que a Capela do Divino Espírito Santo era desprovida de recursos financeiro em virtude de que a arrecadação do Dízimo era insuficiente para custear, uma Paróquia. Em sendo assim Pe. Rêner solicitou ajuda financeira aos Párocos da circunvizinhança, resultando na compra da Casa Paroquial, para tal disponibilizou recursos próprio, ficando a futura paróquia endividada antes mesmo de sua criação.

Ressalta-se, entretanto, que a comunidade, foi muito pouca envolvida nas decisões tomada por aquele Sacerdote, que, sem entendermos verdadeiramente dos acontecimentos, aguardava com muita expectativa a criação da nova Paróquia.

Finalmente, em 12/05/2001, foi Celebrada a Missa, de criação da Paróquia, presidida por Dom Jésus Rocha, e para surpresa desta comunidade, com o título Paróquia Nossa Senhora do Calvário, e nomeado Pe. Rêner como Pároco.

Ressalta-se que os fiéis representados pelas Pastorais e Grupos acima identificados, não foram consultadas a respeito dessa mudança de título de Divino Espírito Santo para Nossa Senhora do Calvário, deixando a comunidade insatisfeita e dividida, no sentido de entender e aceitar tal mudança, já que a comunidade de Planaltina já é tradicionalmente devota do Divino Espírito Santo e particularmente já tínhamos uma crescente estrutura devocional ao Padroeiro daquela Capela.

Com dificuldade para entender, tal mudança de título, pessoalmente procurei Pe. Rêner com a intenção de entender o fato, já que estava sendo cobrado pela comunidade, visto que teria exercido a função de Coadjuntor, tive uma explicação não convincente, de que “já havia uma Paróquia do Divino Espírito Santo e isso ia causar problema de duplicidade de CNPJ e Razão Social”. Posteriormente, foi-se entendendo que sendo o referido Padre Redentorista quis homenagear Nossa Senhora.