Sobre
SANTUÁRIO ARQUIDIOCESANO DA ADORAÇÃO PERPÉTUA, EM BRASÍLIA
História e Idealização
A trajetória do Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua, em Brasília, é marcada por um crescimento gradual e pela consolidação da devoção eucarística na capital.
As Primeiras Edificações e a Visão Eucarística
A história da comunidade teve início em 25 de março de 1960, com a inauguração da Capela-Matriz de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento na quadra 402 Sul.
Esta capela pertencia à Congregação do Santíssimo Sacramento (Padres Sacramentinos), que já vislumbrava um futuro Santuário da Adoração Perpétua (fls. 1 do Livro Tombo).
Em 1º de setembro de 1966, foi acertada a mudança dos Padres Sacramentinos para um terreno mais promissor em frente às quadras 405-406, na L2 Sul, visando o desenvolvimento da Obra Eucarística. A construção da nova capela do Santíssimo Sacramento foi iniciada em 8 de maio de 1967, na quadra 606 Sul (L2 Sul).
O "novo-salão-Capela" foi inaugurado em 29 de outubro de 1967, na festa de Cristo Rei. Durante a homilia dessa solenidade, Dom José Newton de Almeida Baptista, Arcebispo de Brasília, expressou o desejo de que Brasília possuísse a obra de São
Pedro Julião Eymard (fls. 8 do Livro Tombo), reforçando a vocação eucarística do
local.
Em 13 de abril de 1969, a Paróquia passou a pertencer ao Clero Secular, e a construção da atual igreja principal teve sua pedra fundamental lançada em 8 de outubro de 1972. A nova igreja do Santíssimo Sacramento foi finalmente inaugurada em 5 de dezembro de 1982 (fls. 37v/38 do Livro Tombo).
O Estabelecimento da Adoração Perpétua
A ideia da Adoração Perpétua no local não foi imediata. Houve tentativas anteriores de adoração contínua na Arquidiocese, como em uma pequena sala do Santuário Dom Bosco (1994-1999) e, depois, em 5 de janeiro de 2001, Dom José Freire Falcão decretou que a Capela do Santuário Dom Bosco sediaria, provisoriamente, a Adoração Perpétua. Inicialmente, ela funcionou 24 horas por dia até janeiro de 2003. No mês seguinte, em fevereiro de 2003, o horário foi reduzido, com o encerramento das atividades às 22h, e a adoração noturna passou a ser realizada em capelas de comunidades religiosas em suas próprias capelas.
O marco definitivo ocorreu em 2005, Ano da Eucaristia. Dom João Braz de Aviz reinstaurou formalmente a Adoração Perpétua na então Paróquia do Santíssimo
Sacramento em 23 de outubro de 2005, com uma missa solene de inauguração.
Menos de um ano depois, em 15 de julho de 2006, na solenidade de Corpus Christi, o arcebispo assinou o Decreto Protocolo nº 11/2006, criando o Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua a Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Na mesma ocasião, o então pároco, Padre Adriano Scarparo, recebeu o título de reitor do santuário.
Legado e Compromisso Contínuo
Desde sua criação, o Santuário assumiu um papel central na vida eucarística da arquidiocese, tornando-se uma referência de adoração contínua e um espaço vital para a formação espiritual dos fiéis. Em 23 de outubro de 2025, o Santuário completou 20 anos de Adoração Perpétua ininterrupta.
A manutenção da adoração 24 horas por dia é garantida por uma escala de adoradores, organizada pela Comissão Arquidiocesana da Adoração Perpétua (CAAEP), criada em 2016 sob a orientação do então bispo auxiliar Dom Marcony Vinícius Ferreira e do Padre Wilson Pereira, reitor do Santuário. Paróquias, pastorais, movimentos e serviços assumem turnos mensais para assegurar a continuidade.
Dessa forma, a Adoração Perpétua no Santuário do Santíssimo Sacramento é um testemunho vivo da fé católica, fortalecendo a espiritualidade e o compromisso dos fiéis diante do Senhor, tornando-o um pilar da comunidade arquidiocesana.
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