A entrega do contrato à Mitra Arquidiocesana de Brasília ocorreu durante a celebração da festa julina na comunidade. A concessão, prevista na Lei Complementar nº 806/2009, terá vigência inicial de 30 anos, prorrogável por igual período. O acordo faz parte do Programa Igreja Legal, em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
“A concessão do terreno da Capela São João Paulo II era uma luta antiga da comunidade que usa o espaço, mas até então, sem uma garantia oficial do governo para que a capela pudesse se estruturar melhor. Agora, com a concessão, os fiéis ficarão mais seguros. Agradeço ao Governo do Distrito Federal, em nome da Igreja Católica, por dar cidadania a essa comunidade, que é viva, um povo de fé, que quer segurança para manifestar a sua fé e praticar a caridade”, frisou o Cardeal Dom Paulo Cezar Costa.
A comunidade existe desde 2014. Padre Arnaldo, Pároco da Paróquia Maria Imaculada, localizada no Guará II, a qual pertence a Capela São João Paulo II, explicou que no início os fiéis se reuniam debaixo de um quiosque, depois foi alugada uma loja comercial e, posteriormente, a comunidade instalou-se no antigo estacionamento do Pelezão. Como não existe a Poligonal definida, por ora, foi concedida a CDU e a comunidade, em breve, começará a arrecadação de fundos para a compra definitiva do terreno.
“A Glória de Deus é manifestada neste templo, neste povo, porque homens e mulheres trabalharam por esta causa. Como disse o nosso saudoso São João Paulo II ‘o amor supera tudo’ e conquistar esse terreno é uma certeza disso. A comunidade iniciou neste espaço em tendas, mas ficava sujeita a intempéries do calor, da chuva e da insegurança. O número de fiéis cresce à medida que o bairro vai se consolidando. Porém, as condições continuavam precárias. Com o atual cercamento e a edificação do Templo, não só podemos realizar com maior dignidade o Culto Litúrgico, como gozar de maior segurança e comodidade. Por isso, a Concessão de Uso do Terreno é uma grande conquista para a comunidade, pois é o reconhecimento do Governo Federal sobre o direito destes fiéis e do bem que a Igreja realiza neste bairro nascente”, destacou padre Arnaldo Alves, Pároco da comunidade.
Foto: Chico Ferreira