Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, a maioria das irmãs decidiu permanecer na Ucrânia, oferecendo não apenas ajuda material, mas principalmente apoio espiritual. Elas organizam orações, vigílias e estão presentes em hospitais, paróquias e centros para refugiados.
“Vivemos o dia a dia. Às vezes, é preciso apenas chorar com as pessoas”, disse Irmã Kamila Karmaluk, que lidera o vicariato na Ucrânia.
Em Kiev, as religiosas promovem encontros com mulheres enlutadas. Em Odessa, uma das Irmãs atua como cirurgiã, ajudando a salvar soldados feridos. Outras distribuem alimentos, produtos de higiene e oferecem conforto espiritual. Para melhor atender às vítimas da guerra, muitas religiosas se formaram como capelãs militares, aprendendo a lidar com o trauma e apoiar as famílias dos combatentes.
A Madre Judyta Kowalska, superiora-geral, reafirma o compromisso da congregação: “Fomos fundadas na crise e continuamos com o povo na crise. Não importa onde morrer, Polônia ou Ucrânia: lá estão minhas irmãs, minha comunidade.”
Atualmente, as comunidades da congregação estão presentes na Polônia, Lituânia, Letônia, Alemanha, Roma e, sobretudo, na Ucrânia. As religiosas mantêm as atividades graças ao auxílio dos doadores. Para fazer doações e apoiar as obras das religiosas, acesse o site: www.honoratki.pl.
“Procuramos as pessoas que ninguém ouve: sozinhas, doentes, sem abrigo. Elas ficam muito gratas porque sabem que alguém lembra delas”, finaliza Madre Judyta.
Com informações e foto do Vatican News.
