Centenas de fiéis participam da 17ª Marcha pela Vida, em Brasília

Em uma demonstração fervorosa de fé e ativismo, a 17ª Marcha pela Vida reuniu centenas de pessoas em Brasília, marcando um dos eventos mais significativos organizados pelo Movimento Brasil Sem Aborto, e com o apoio da Arquidiocese de Brasília e de outras doutrinas religiosas.

Este ano, a marcha foi realizada em conjunto com a 1ª Marcha Distrital da Cidadania pela Vida, ambos sob o lema “A marcha pela vida inicia na fecundação”.

O dia começou com uma Missa Solene na Catedral de Brasília, presidida pelo Cardeal Dom Paulo Cezar Costa, acompanhado por diversos clérigos. A celebração religiosa estabeleceu o tom do evento, unindo os participantes em oração e reflexão sobre a importância da causa pró-vida. Após a missa, a multidão, composta por famílias, jovens, e líderes de várias denominações religiosas, partiu em direção ao Congresso Nacional.

Sob um sol intenso, os manifestantes caminharam com faixas e balões brancos, simbolizando a paz e a pureza da vida. O espírito do evento era inequivocamente pacífico, mas determinado, com cartazes proclamando que “toda vida inicia na fecundação”. Este mantra ressoou pelas ruas de Brasília, reforçando a mensagem principal do movimento.

Ao chegarem ao Congresso Nacional, o evento tomou um tom mais político com discursos de várias autoridades e representantes de movimentos pró-vida. O foco estava na aprovação de dois projetos de lei importantes: o Estatuto do Nascituro (PL 478/2007), que busca garantir proteção integral ao nascituro, e o Projeto de Lei 1.096/2024, que visa proibir a assistolia fetal nos casos de aborto legal no Brasil.

Segundo o padre João Battista, Assessor Eclesiástico do Setor Vida e Família da Arquidiocese de Brasília, a marcha foi uma manifestação de fé e missão, inspirada pela memória de São Barnabé. Ele destacou a que a Marcha pela Vida não só reafirmou o compromisso da comunidade religiosa com a vida, mas também serviu como um lembrete para as autoridades sobre a importância de resistir à “cultura de morte” e promover uma cultura que valorize e proteja a vida em todas as suas fases. A esperança dos organizadores e participantes é que este evento inspire mudanças significativas e traga frutos duradouros para a sociedade brasileira.

A marcha terminou com orações e apelos aos legisladores para que apoiem as propostas em discussão

Marcha Distrital pela Vida
A Marcha Distrital pela Vida foi incluída no calendário de eventos do Distrito Federal pela Lei distrital 7343/2023. Pela norma, o dia da marcha em defesa da vida contra o aborto será celebrado anualmente toda segunda terça-feira do mês de junho. Neste dia, devem ser desenvolvidas atividades com o objetivo de conscientizar a população sobre o respeito à vida humana desde a concepção até a morte natural.