O Papa iniciou sua reflexão destacando o papel de Maria como modelo para os fiéis: “Maria nos precede na peregrinação da fé e da esperança e nos ensina a conservar as palavras e os gestos de Jesus em nossos corações. Não se esqueçam dessa palavra: conservar. Isso é obra do Espírito Santo: não há caminho do coração com Cristo sem a água viva do Espírito”.
O Pontífice saudou o novo diretor da Rede, padre Cristóbal Fones, desejando-lhe um bom trabalho, e expressou gratidão ao padre Fornos por seu serviço à instituição. O Papa também cumprimentou os membros do Escritório Internacional, os Coordenadores Continentais, os Membros do Conselho, os Parceiros Permanentes e todos aqueles que apoiam a Fundação, garantindo sua estabilidade e dinamismo.
Feliz ao saber que a Rede acolheu com alegria a Encíclica Dilexit nos, sobre o amor humano e divino do Coração de Cristo, o Santo Padre disse: “Nela, vocês encontram o alimento substancial que nutre a espiritualidade de seu apostolado. Gosto do fato de que essa espiritualidade vocês a chamam de ‘caminho do Coração’”.
Francisco explicou que essa expressão pode ser entendida em um duplo sentido: “É o caminho de Jesus, de seu Sagrado Coração, por meio do mistério da encarnação, paixão, morte e ressurreição; e é também o caminho do nosso coração, ferido pelo pecado, que se deixa conquistar e transformar pelo amor”.
O Pontífice ressaltou ainda que, nesse “caminho do coração”, os fiéis são guiados por Maria, que os ensina a manter as palavras e os atos de Jesus em seus corações. Em suas palavras destacando o papel fundamental da Rede Mundial de Oração no Jubileu, o Papa salientou: “A Rede Mundial de Oração poderá dar uma contribuição muito importante para o Jubileu, ajudando as pessoas e as comunidades a viverem o espírito do Jubileu, como um caminho no qual se conjugam inseparavelmente oração e compaixão, oração e proximidade com os últimos, oração e obras de misericórdia”.
O encontro reforçou o compromisso da Rede Mundial de Oração em promover a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus e em apoiar os fiéis a viverem o Jubileu como um tempo de renovação espiritual, marcado pela oração, pela compaixão e pela proximidade com os mais necessitados.
Com informações e imagem de Silvonei José – Vatican News.