O encontro reuniu cerca de 300 sacerdotes e auxiliares de diversos continentes, para refletir sobre o papel do exorcismo na vida da Igreja. Na mensagem, lida durante o congresso, o Pontífice destacou a importância do ministério do exorcista, que definiu como “necessário” e ao mesmo tempo “delicado”.
O Papa incentivou os sacerdotes a exercerem sua missão como um verdadeiro serviço de libertação e de consolação. “Acompanhem os fiéis realmente possuídos pelo maligno com a oração e a invocação da presença eficaz de Cristo, para que, por meio do sacramental do exorcismo, o Senhor conceda a vitória sobre Satanás”, disse.
Durante a conferência, momentos de escuta, partilha e reflexão reafirmaram a relevância desse ministério como “um sinal concreto do amor da Igreja por aqueles que sofrem”, segundo o presidente da AIE, monsenhor Karel Orlita.
As celebrações eucarísticas marcaram o encontro. O cardeal Arthur Roche, prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, presidiu uma missa em que sublinhou a necessidade de estar próximo dos que sofrem sob a ação do demônio, recordando que esse sofrimento se une ao de Cristo. Já o secretário de Estado Vaticano, cardeal Pietro Parolin, ao celebrar em 19 de setembro, destacou que o serviço na Igreja é sempre um dom recebido de Deus, que deve ser vivido com humildade. “O sacerdote exorcista trabalha com um dom que pertence a Cristo”, afirmou.
A conferência internacional reforçou o compromisso da Igreja em apoiar o ministério dos exorcistas, chamado a atuar com discernimento, oração e proximidade pastoral diante dos desafios espirituais do mundo contemporâneo.
Com foto e informações do Vatican News.
